ATA DA QUINQUAGÉSIMA NONA SESSÃO ORDINÁRIA DA QUARTA SESSÃO LGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA PRIMEIRA LEGISLATURA, EM 12.08.96.

 

Aos doze dias do mês de agosto do ano de mil novecentos e noventa e seis, reuniu-se, na sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às quatorze horas e quinze minutos foi realizada a segunda chamada, sendo respondida pelos Vereadores Airto Ferronato, Antonio Hohlfeldt, Clênia Maranhão, Clovis Ilgenfritz, Décio Schauren , Dilamar Machado, Edi Morelli, Elói Guimarães, Fernando Záchia, Helena Bonumá, Henrique Fontana, Isaac Ainhorn, João Dib, João Motta, João Verle, Lauro Hagemann, Luiz Braz, Luiz Negrinho, Maria do Rosário, Mário Fraga, Nereu D`Ávila, Paulo Brum, Pedro Américo Leal Reginaldo Pujol. Constatada a existência de “quorum”, o senhor Presidente daclarou abertos os trabalhos da presente Sessão e determinou fosse distribuída em avulsos cópia da Ata da Quinquagésima Quinta Sessão Ordinária. À MESA foram encaminhados: pelo Ver. Luiz Braz, 01 Projeto de Lei do Legislativo no 106/96 (Processo no 1835/96); pelo Ver. Luiz Negrinho, 1 Pedido de informações no.107/96 (Processo no. 2003/96) e pelo Ver. Nereu D`Ávila, 1 Projeto de Lei do Legislativo no.107/96 (Processo no. 1907/96). A seguir, o Senhor Presidente apregoou Licença para tratamento de Saúde Ver. Wilton Araújo no período de 12 à 15 do corrente mês, declarando empossada Suplente Letícia Arruda, informando que Sua Excelência integrará a Comissão de Constituição e justiça. Do EXPEDIENTE constaram: Ofícios nos: 1390, 1391,1392, e 1452/96, do delegado José Raldi Sobrinho, Chefe de Polícia Civil do Estado/RS; 1913/96, da Senhora Tânia Azeredo Casagrande, da Casa Civil do Estado/RS e 3781/96, do Senhor Arlindo Roso de Vargas, Superintendente Regional da Companhia Nacional de Abastecimento-CONAB; Fax: s/no, do Senhor Ajax Andrade, da secretária da Agricultura e Abastecimento do Estado/RS; s/no, do Senhor Vilson Antônio Rodrigues Bilhalva, Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4a Região. Em QUESTÃO DE ORDEM, o Vereador Nereu D`Ávila inquiriu sobre a inclusão do Projeto de Emenda à Lei Orgânica no 01/96 na Ordem do Dia, tendo em vista que o mesmo foi enviado à Comissão Especial para a emissão de Parecer. O Senhor Presidente, informou que iria ouvir a Auditoria da Casa e responderia a Sua Excelência no decorrer da Sessão. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, o Ver. João Dib comentou  as realizações da atual Administração Municipal, falando também sobre as reformas nos passeios públicos no centro da Cidade. O Ver. Nereu D`Ávila reportou-se às críticas do colunista Arnaldo Jabor ao ex-Governador Leonel Brizola. O Ver. Antonio Holfeldt falou sobre o lançamento de seu livro “Manual do Vereador Eficiente”, que ocorrerá amanhã. O Ver. Airto Ferronato congratulou-se com o Ver. Antonio Holfeldt pelo lançamento de seu livro, criticando, também, o jornalista Arnaldo Jabor por seus ataques ao Líder Leonel Brizola. O Ver. Lauro Hagemann falou de seu pesar pelo falecimento de sua mãe, a Senhora Ana Aurora Hagemann e do Senhor Antonio Firmo de Oliveira Gonzales, Presidente da Associação Riograndense de Imprensa. O Ver. Edi Morelli externou seu descontentamento com o tom das críticas do Jornalista Arnaldo Jabor ao ex-Governador Leonel Brizola. O Ver. Clóvis Ilgenfritz congratulou-se com o Ver. Antonio Holfeldt  pelo lançamento de seu novo livro e também repudiou as colocações do Jornalista Arnaldo Jabor dirigidas ao ex-Governador Leonel Brizola. Em continuidade, foi iniciado o período de PAUTA. Em Discussão Preliminar, 1a  Sessão estiveram os projetos de Lei do Executivo nos 37, 38, 4, 41 e 42/96, o Projeto de Lei Complementar do Executivo no 08/96 e o Projeto de Lei Complementar do Legislativo no 12/96 e o Substitutivo no 03 ao Projeto de Lei Complementar no 34/96; em 2a Sessão, o Substitutivo no 01 ao Projeto de Lei do Legislativo no 128/95, os Projetos de Lei do Legislativo nos 75, 93, 97, 98, 99, 100, 101, 104 e 105/96, este último discutido pelo Ver. Clóvis Ilgenfritz, o Projeto de Lei do Executivo no 35/96; em 4a Sessão , o Projeto de emenda à Lei Orgânica no 03/96. Na oportunidade, o Senhor Presidente deferiu Requerimento da Vera. Maria do Rosário solicitando a retirada de tramitação das Emendas nos 02, 03 e 04 ao Projeto de Lei Complementar do Legislativo no 11/94. A seguir, constatada a existência de “quorum”, foi iniciada a ORDEM DO DIA. Em discussão Geral, 2a Sessão, esteve o Projeto de emenda na Lei Orgânica no 01/96. Em discussão Geral e Votação, em votação nominal solicitada pelo Ver. Luiz Braz, obteve onze Votos SIM e um Voto NÃO o Projeto de Lei Complementar do Legislativo no 11/94, votando Sim os Vereadores Clênia Maranhão, Clóvis Ilgenfritz, Décio Schauren, Fernando Záchia, Henrique Fontana, João Dib, João Motta, João Verle, Luiz Braz, Maria do Rosário, Paulo Brum e Não o Ver. Dilamar Machado, declarando, o Senhor Presidente, nula esta votação por inexistência de ‘quorum”. Às quinze horas e treze minutos, constatada a inexistência de “quorum”, o Senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária da próxima quarta-feira, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelos Vereadores Isaac Ainhorn, edi Morelli e Fernando Záchia e Secretariados pelos Vereadores Fernando Záchia e Henrique Fontana, este como Secretário ‘ad hoc”. Do que eu, Fernando Záchia, 1o Secretário, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após distribuída em avulsos e aprovada, será assinada por mim e pelo Senhor Presidente.

 

 

                                      

O SR. NEREU D`ÁVILA (Questão de Ordem): vejo na folha 08, do espelho, a 2a Sessão de discussão geral do PELO no 001/96. Eu apresentei uma Emenda, nos termos do Art. 130, a Emenda enviara o Processo para a comissão Especial para dar Parecer. Gostaria de saber o que ocorreu, pois ele está novamente aqui.

 

O SR. PRESIDENTE (Isaac Ainhorn): A Diretoria Legislativa me informou que o Art. 130 do Regimento Interno, parágrafo 3o, diz que havendo Emenda, o Projeto voltará à Comissão Especial que terá o prazo de 5 dias úteis para emitir o Parecer; encerrada a discussão, não havendo Emendas o Projeto será votado, em primeiro turno, na Sessão seguinte, havendo Emendas o Projeto voltará à comissão Especial. Não está claro se voltará antes, ou depois. A minha visão é, inclusive, a de V.Exa., mas como a Diretoria Legislativa se inclinou por uma orientação neste sentido, nós vamos ouvir a Procuradoria da Casa, e lhe daremos uma resposta no decorrer da Sessão. O Ver. João Dib está com a palavra para uma Comunicação de Liderança.

 

O SR. JOÃO DIB: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, eu não sei se essa figura conhecida como Raul Pont, mas que se chama Jorge Anglada, expressa aquilo que o Partido dos Trabalhadores pensa. Ele diz que nesta Casa - e eu ouvi - têm partidos que desejam o retorno do regime militar. Ele ficaria muito mais digno, muito mais correto se dissesse quais os partidos e não se escondesse como fez quando me acusou, escondeu-se na larga saia da imunidade parlamentar, escondeu-se ali embaixo. Eu acho que ele ficaria melhor dizendo quais os partidos, quando ele diz que partidos, aqui, recebem recursos de empreiteiras e depois ficam a elas vinculados. Foi o que o PT fez: recebeu da “Odebrecht” e, depois, quando terminou a eleição queria devolver em prestação sem juros e sem correção monetária. Eu nunca tinha visto isso. E foi em todo o Brasil, não foi só aqui. E não devolveu, é claro. Mas é um partidinho, não é?

Lá em São Paulo, um ilustrado Vereador do PT, arcelino Tato, parece Arsênico, entrou quinta-feira com uma representação na justiça Eleitoral de São Paulo, pedindo que seja suspensa a publicidade da Prefeitura até as eleições. Ele deve estar desatualizado, aqui a Prefeitura parou porque não podia mais fazer, mas fazia manhã, tarde e noite ou seja: toda a manhã, toda a tarde e toda a noite. Tato aponta as coincidências entre as propagandas e as campanhas dos candidatos do PSDB e do PPB. Quanto à Prefeitura comandada por Paulo Maluf do PPB, as despesas no Primeiro semestre chegariam a 13 milhões e 600 mil reais. Se esta Prefeitura de Porto Alegre gasta 4 milhões de reais em um semestre, aquela lá pode gastar 40 milhões, e ainda estaria abaixo das possibilidades. Veja o Partido dos Trabalhadores que critérios tem com as coisas que faz e com as coisas que condena, mas é uma coisa boa para ser meditada. Mas há um outro problema, aqui nesta Prefeitura de Porto alegre, da competência e transparência que dizem eles ter, eu não entendi por que obrigaram todo mundo na área central a colocar basalto regular de 40 por 40 e não fiscalizaram a execução das obras, enquanto a Prefeitura em um Decreto se colocou acima da Lei, os pobres proprietários tiveram que colocar o basalto, e não era muita gente que o vendia. A Prefeitura esqueceu-se de que uma obra com material de primeira qualidade fica muito mais feia se não for bem feita, é o que acontece com as ruas da cidade e suas calçadas; mandaram os empresários calçar os pavimentos e as caçadas, mas esqueceram que deveria haver um nivelamento dos cordões da calçadas e isso competiria à Prefeitura, que não fez nada disso. Então, se alguém queria que não houvesse pés torcidos, tornozelos deslocados ou joelhos quebrados, se danou, porque há desnível de 4, 5 ou mais centímetros entre a pedra basalto e o granito do cordão da calçada, esta é a administração que exige algo que não estava na Lei. A Lei pela qual eles se amparam é a do Plano Diretor, e esta reconhece que aquelas obras já executadas são aproveitadas até que tenham que ser mudadas por alguma coisa, o que é o caso das calçadas, alguém que fez uma calçada há seis meses ou há um ano e que estava em perfeitas condições, não havia Lei que obrigasse a mudar, mas a Prefeitura põe editais de página inteira e quer publicidade também falando em Decreto-Lei, por isso é que ele está preocupado com os Governos anteriores, que faziam Decretos Lei, agora não tem mais, mas lá na Prefeitura de Porto Alegre ainda tem, por isso é que eles aplicaram no bolso do porto-alegrense que mora no Centro da cidade, ou que lá tenha o seu negócio, uma aberração de uma obra simplesmente horrorosa, porque foi mal feita, porque a Prefeitura não fez a sua parte. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: O Ver. Nereu D`Ávila está com a palavra, em comunicação de Líder.

 

O SR. NEREU D´ÁVILA: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, “pois eis que, senão, quando”, um cidadão forasteiro destas plagas, chamado Arnaldo Jabor, em incursões pelo interior do Rio Grande, sem mais aquela, nem sei por indagação ou por espontaneidade, disse que o Sr. Leonel Brizola era um cadáver político. Claro que eu respeito a sua opinião, só acho que o Sr. Arnaldo Jabor, já quis fechar o Congresso Nacional através de pronunciamentos na Rede Globo, sem o Sr. Leonel Brizola estar no poder, sem estar na campanha do Sr. Miro Teixeira. O Sr. Leonel Brizola vai aparecer só agora na televisão no Rio de Janeiro, porque estava em absoluto silêncio, e aqui, na sua terra, onde ele prestou tantos serviços, o Sr. Arnaldo Jabor, não sei com que bagagem, quer política, quer intelectual, investiu furiosamente contra o Sr. Leonel Brizola.

Hoje, no Jornal Correio do Povo, li a Coluna do Jornalista Políbio Braga, que não é mais do PDT, aliás, saiu do PDT ruidosamente, mas é uma pessoa muito respeitada por suas opiniões e jornalista consagrado neste Estado. Uma pessoa que não é mais do PDT tem mais autoridade moral para colocar certas coisas do que aqueles que são do PDT, como eu, que estão imbuídos de indignação, inclusive emocional.

O Sr. Políbio Braga, na sua Coluna de hoje, diz: Título: “O Rosnador de Plantão”. “O Sr. Arnaldo Jabor é mais um desses picaretas que volta e meia ocupam os espaços na mídia para posar de jornalista. Apesar do sucesso na “telinha da Globo”, ele fez questão de manter o título que já perdeu há muito tempo por incompetência. O Sr. Jabor é um cineasta que não faz filmes. Ainda na época em que Jabor se “chapava” nas areias das praias cariocas para produzir filmes sem sucesso, este País procurava, aos trancos e barrancos, encontrar o seu caminho. O colunista refere-se aos idos de 60. Aqui no Rio Grande, a economia mal cabia em si mesma por causa da crise agropecuária, da qual saiu pela ação de um jovem governador, o Sr. Leonel Brizola, que alterou seu perfil com o BRDE, a Caixa Estadual, a CEEE, a CRT, a Refinaria Alberto Pasqualini, a Aços Finos Piratini e a Estrada da Produção. Quem é o senhor Arnaldo Jabor para dizer aqui no Estado, o que disse contra o ex-governador Leonel Brizola? É, no máximo, um reflexo da imagem dos que o pagam para “rosnar”.

Isso é o que escreveu, hoje, o jornalista Políbio Braga, que não é do PDT, na sua Coluna do “Correio do Povo”. Acho que o senhor Arnaldo Jabor mereceu, de um gaúcho, a resposta que pediu, porque achei que o Diretório Regional do PDT falou muito fraco, porque quando se está no ardor de uma peleia, os pontaços não doem. Mas não é o caso. Agora, o senhor Leonel Brizola está praticamente no ostracismo político, vez ou outra vem ao Rio Grande, onde tem imenso prestígio, mas o seu passado político merece o respeito de todos os brasileiros, mesmo daqueles que dele discordam. Não é uma questão de que atualmente no Rio, não é mais governador do Rio, ou porque ele, quando está no seu livre direito de cidadão, está contra a Globo. Aí vem o senhor Arnaldo Jabor que, pela segunda vez, torna-se polêmico. Primeiro ele quis fechar o congresso Nacional, dizendo que lá só trocavam cheques e uma série de aleivosias, que depois caíam no esquecimento. E agora, sem mais nem menos, ele vem ao Rio Grande do Sul e resolve dizer que o senhor Leonel Brizola é um cadáver político. Quero requerer a inserção desse pequeno trecho do senho Políbio Braga nos Anais da Câmara, para que o Rio Grande fique com uma resposta à altura de um jornalista que hoje não é mais do PDT. Por isso, creio que ele resgata com linguagem, porém, com endereço certo a esse cidadão que, graciosamente, vem ofender um ilustre rio-grandense. Peço a inserção, nos Anais, desse trecho do jornalista Políbio Braga para que fique, na história, a resposta que um jornalista ilustre dessa terra, embora, não do PDT, respondeu às aleivosias do Sr. Arnaldo Jabor. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

( Obs: foi aprovado o Requerimento de Licença do Ver. Wilton Araújo, e dada ao Suplente, conforme consta da Ata.)

 

O SR. PRESIDENTE: Liderança com o Ver. Antonio Holfeldt.

 

O SR. ANTONIO HOLFELDT: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, eu me permito, hoje, utilizando este espaço de Liderança do PSDB, trazer de maneira formal aos companheiros desta Casa e passar às mãos de cada Vereador da Casa um exemplar deste pequeno livro que acabei de publicar e que estou, formalmente, lançando amanhã, à noite, em Porto Alegre que é o “Manual do Vereador Eficiente”. Muitas vezes, especialmente os Srs. Líderes, indagam-me o que teria a ver o trabalho anterior de jornalista com o trabalho de Vereador, com o trabalho de professor? Eu tenho chamado a atenção de que, de modo geral, as três atividades estão muito próximas, no meu caso, como de resto, no caso de outros companheiros que são também eventualmente professores ou desempenham outras funções na vida pública, enquanto administradores ou enquanto profissionais. Na verdade, o jornalista que critica, que faz sugestões, o professor que discute com os seus alunos, nós ficamos muito no campo das idéias e, às vezes, nós temos que entrar no campo da prática. Essa prática, eu a decidi em 1982 quando me candidatei, pela 1a vez, à Câmara de Porto Alegre e convivi naqueles primeiros dias com o hoje também Ver. Clóvis Ilgenfritz, com quem montávamos o mesmo espaço e ao longo, aliás, de todos esses anos, ocupamos sempre os mesmos espaços até o mesmo em que eu deixei o Partido dos Trabalhadores. Estamos concluindo, portanto, no meu caso, 14 anos de vereança, terceiro de mandato, em que vivemos situações verdadeiramente históricas nessa cidade. O Ver. Nereu D`Ávila deve lembrar, porque viveu conosco algumas. Enfrentamos a primeira eleição direta para Prefeitura de Porto alegre, passamos ater, em nossos quadros, Vereadores que já haviam sido Prefeitos, como o Ver. João Dib. Temos, entre nós, vários Vereadores que foram Secretários Municipais. Sobre tudo, guardo, com muito carinho, com muito respeito e com muito agradecimento, aquilo que todos nós, quando chegamos aqui, pela primeira vez, recebemos a atenção dos funcionários desta Casa e, sobre tudo, da área legislativa, que sempre orientam o novo Vereador. Um pequeno manual, que é, de certa maneira, para sabermos como atuar aqui nos primeiros dias e nas primeiras semanas. A idéia deste livro, Sr. Presidente e Srs. Vereadores, surgiu a partir deste tipo de experiência, tanto no Partido dos Trabalhadores como no Partido da social Democracia do Brasil. Tenho participado da formação de companheiros na Capital e no interior, daqueles companheiros que se destinam, também, como candidatos, à Câmara de Vereadores. Tenho, por outro lado, vontade, permanente, de contribuir, o mais possível com os companheiros do interior. Nós sabemos que se esta Casa é bem-estruturada, e tem um corpo de assessoria de excepcional qualidade, a maior parte das Câmaras de Vereadores do interior não tem estrutura. De um modo geral, os Vereadores não tem nenhuma assessoria e enfrentam um tratoramento por parte dos Executivos que mandam Projetos de Lei de última hora à Câmara, exigindo que os Vereadores os votem e, na maioria dos casos, o aprovem de imediato e, às vezes, na Sessão do mesmo dia. A nossa intenção, sobre tudo, com este pequeno livro, é tentar auxiliar os companheiros de todos os partidos na legislação parlamentar do Legislativo. Nós entendemos que a nossa experiência pode ser repartida, não apenas a experiência pessoal deste Vereador, é a experiência  desta Casa que conta com Vereadores de excelente qualificação e que, evidentemente, podem repartir essa experiência com os demais companheiros. Permito-me, portanto, fazer esse registro e pediria que a Mara e a Carmem fizessem a entrega de um exemplar a cada companheiro Vereador com um abraço e um agradecimento particular meu, por todo o convívio que temos tido, ao longo dos 14 anos, com uns e outros menos tempo, mas, sobretudo, num período de aprendizado permanente. Faço, também, a entrega à Inês e a Alceste, como as atuais responsáveis pela Diretoria Legislativa, pelo trabalho que sempre têm feito conosco aqui em Plenário. Muito do nosso serviço atinge o resultado que almejamos pelo apoio dos companheiros da área de assessoria.

Agradeço aos companheiros e convido a todos para, amanhã, às 19h, no Restaurante Durhan, o lançamento do livro. Separamos as duas coisas, o lançamento do livro. Separamos as duas coisas, o lançamento da campanha será mais tarde, para não deixar ninguém constrangido. Vou receber a todos com muito carinho para poder comentar um pouquinho do nosso trabalho.

Na ausência do Ver. Isaac Ainhorn, deixo com o Ver. Fernando Záchia, o livro, que, também, está dedicado, pessoalmente, a cada um dos Vereadores.

É óbvio que fico agradecido se houver sugestões a respeito de equívocos ou acréscimos que possamos vir a fazer nesse pequeno livrinho. Ele tem uma parte que é muito momentânea, que é a legislação da campanha eleitoral deste ano, mas tenho pensado, sobretudo, na possibilidade do futuro, daqueles que vão ganhar as eleições em 3 de outubro, em todo o Estado, talvez além do Estado do Rio Grande do Sul, que vão depois assumir o seu posto e ter necessidade de conhecer um pouco - até porque boa parte das Câmaras não possuem essa infra-estrutura necessária. Muito obrigado. ( Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE  (Fernando Záchia): O Ver. Airto Ferronato está com a palavra, em tempo de Liderança.

 

O SR. AIRTO FERRONATO: Sr. Presidente, Srs. Vereadores. Inicialmente, meus cumprimentos ao nosso Ver. Antonio Holfeldt pelo trabalho que realizou e com o qual nos brinda: o Manual do Vereador Eficiente. É importante para nós, os Vereadores do Rio Grande do Sul, mas, também, para a sociedade gaúcha, porto-alegrense e brasileira, que passa a ter mais essa obra do Ver. Antonio Holfeldt.

Confesso que não assisti, Ver. Nereu D`Ávila, a mais uma baboseira do Sr. Jabor - nem o nome dele decorei, ainda, e nem quero decorar. Mas me disseram o que ele falou. Cumprimento V.Exa. que propõe que se insira nos Anais da Câmara o texto do Políbio Braga. Não é possível que pessoas que não fizeram nada por este país, que em nada contribuíram, que não têm competência para contribuir, como esse Sr. Jabor - não vi nada dele, o que fez esse louco por este País? Nada. Falou algumas coisas de um homem como Leonel Brizola, um homem que tem história, que lutava pelo país, enquanto o Sr. Jabor estava escondido embaixo da saia de alguém. Como um doido desse sair a dizer bobagens pelo País inteiro? Temos que tomar algumas providências. Não é possível. Nós, gaúchos, porto-alegrenses e brasileiros exigimos respeito para com aquelas pessoas de respeito, como é a histórica trajetória do nosso grande Governador Leonel Brizola, que não é do meu partido, mas é um homem que o Brasil inteiro conhece. Daí o nosso mais profundo repúdio a esses incompetentes que fiquem quietos e que contribuam para a emissora que trabalham. Não se pode admitir uma coisa dessas, uma total falta de respeito.

Em meu nome e em nome do PMDB da Câmara de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul, o nosso mais profundo repúdio a essa bobagem que disse um homem que não tem história, que não tem passado, que não tem presente e que não vai ter futuro também.

Estamos com V.Exa. Na aprovação desta proposta de inserir nos Anais da Câmara. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Está com a palavra o Ver. Lauro Hagemann.

 

O SR. LAURO HAGEMANN: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, cumpro hoje o indeclinável dever de agradecer às manifestações de pesar desta Casa, da Mesa, do Plenário, dos Vereadores em nível individual pelo passamento de minha mãe ocorrido na semana passada.

Claro que ninguém gosta de ser surpreendido por uma situação similar, mas a lei da vida nos obriga a aceitar esses acontecimentos com a humildade com que devemos receber o encerramento do ciclo vital de uma pessoa humana.

O outro motivo de minha presença na tribuna é registrar com profunda comoção o falecimento de um colega de imprensa, Antonio Firmo de Oliveira Gonzales, Presidente da associação Riograndense de Imprensa. Antoninho, como era conhecido, morreu como viveu: perigosamente, porque jamais se preocupou com sua saúde pessoal. Foi um jogador inveterado da roleta-russa, até que esta o apanhou. Infelizmente o desaparecimento de Antonio Gonzalez ocorre numa hora muito delicada para nosso processo de revitalização de cidadania, nesta cidade, neste Estado e neste País, porque condutor de uma entidade firmada solidamente no conceito popular e com um papel a desempenhar de grande expressão no seio da sociedade como é a entidade dos jornalistas, Antoninho deixa um vazio que vai ser ocupado, mas que vai necessitar de muito engenho para que seu lugar seja preenchido. Ele havia obtido consenso da classe e da sociedade para ocupar este posto; havia sido preparado pelo Dr. Alberto André para ser presidente da ARI.

Sexta-feira, no velório, eu pude verificar a perplexidade do velho companheiro Alberto André com a nova perspectiva que se abre para os jornalistas rio-grandenses, em termos da condução do futuro da ARI. E, conversando com alguns companheiros, nos comprometemos, coletivamente, a reexaminarmos o papel da ARI na sociedade que está-se desenhando para o próximo milênio. É possível que tenha-se encerrado um ciclo na condução da Associação de Imprensa, mas muitos dos ensinamentos hauridos nos 60 anos de ARI deverão ser perseguidos e mantidos. Mas, agora, com uma visão nova, de um novo conceito de sociedade, em que o comunicador e a comunicação terão um papel preponderante no processo civilizatório. O ano 2000 vai nos encontrar diante de novos desafios e aos comunicadores, os jornalistas, os radialistas, todos os que trabalham com essa matéria impressionante, que é o elo de ligação entre as pessoas, a comunicação, esse papel terá um sentido muito amplo e desses comunicadores será exigida uma postura que vai influenciar, decisivamente, na condução do futuro da humanidade. A matéria-prima com que nós jogaremos, a partir de agora, é o conhecimento  e a difusão desse conhecimento que se vai difundir? Que parâmetros serão usados? A quem vai beneficiar? Muita gente já se apresta para hegemonizar o processo de comunicação e a nós comunicadores cabe, exatamente, essa tarefa: não deixar que isso se perpetue e se concretize.

Lamento aqui o falecimento do Antoninho Gonzales, velho companheiro de lutas, ex-Presidente do Sindicato dos Jornalistas, Professor de Comunicação, Diretor da FAMECOS; toda a extensa gama da atividade profissional do Antoninho é conhecida, não só a atividade profissional, como atividade pública, porque o comunicador também é um ente público, na melhor acepção do termo. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Isaac Ainhorn): O Ver. Edi Morelli está com a palavra em tempos e Liderança.

 

O SR. EDI MORELLI: Sr. Presidente e Srs. Vereadores. Eu não poderia deixar passar em branco as besteiras ditas pelo Sr. Jabor com relação ao Governador Leonel Brizola que, entre tantos outros trabalhistas de vulto, pertenceu ao Partido Trabalhista Brasileiro. E diria, Ver. Nereu D`Ávila, que nós não ficássemos apenas nos registros dos Anais da Casa, porque eu não sou muito a favor de moções de apoio ou repúdio, principalmente de repúdio, mas que fizéssemos chegar ao conhecimento deste cidadão que a Câmara Municipal de Porto Alegre não aceita esse tipo de besteira, de palhaçada, dita pelo Sr. Jabor. Deveria ser feita uma moção de repúdio por esta Casa para que chegue até a direção da Globo, porque vou repetir o que eu disse num aparte anti-regimental: o Sr. Jabor é capacho da Rede Globo, pelas besteiras que ele tem dito e a que eu tenho assistido, porque eu assisto ao “Jornal Nacional”. Eu tenho visto dizer besteiras e mais besteiras e agora, com isso ofende a nós, gaúchos, pelo passado político do Sr. Leonel Brizola. Não pertence o Sr. Leonel Brizola ao Partido Trabalhista Brasileiro, mas nós reconhecemos, principalmente este Vereador reconhece, o passado político de Leonel Brizola. Por isso, o nosso repúdio às afirmações feitas. E disse bem o Ver. Airto Ferronato, desse louco, porque só pode ser louco um elemento para dizer o que ele disse. Veio aqui no Rio Grande do Sul, veio aqui em Porto Alegre, para dizer esse monte de asneira contra a pessoa do Sr. Leonel Brizola, porque existe uma animosidade entre Leonel Brizola e Roberto Marinho. É por isso que eu digo: capacho da Rede Globo. Nós deveríamos, Ver. Nereu D`Ávila, repito, fazer uma Moção de Repúdio às afirmações do Sr. Jabor, para que a Rede Globo tome conhecimento da posição dos trinta e três Vereadores desta Casa, com a Bancada do PT mesmo sendo inimigos políticos, não pertencendo ao mesmo partido, somos inimigos políticos, mas temos que ter respeito e dignidade nessa luta. Eu agradeço ao Ver. Pedro Américo Leal que veio aqui dizer que assina essa Moção e eu tenho certeza que os demais Vereadores desta Casa assinarão essa Moção de repúdio pelas afirmações feitas pelo Sr. Jabor contra o Sr. Leonel Brizola. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: O Ver. Clóvis Ilgenfritz está com a palavra para uma Comunicação de Liderança.

 

O SR. CLÓVIS ILGENFRITZ: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, queria, inicialmente, em nome da nossa Bancada e do nosso Líder, cumprimentar o Ver. Antonio Holfeldt pela obra que produziu, que será muito útil para os iniciantes na política, principalmente, na Vereança em todo o nosso Estado e no País.

Queria, também, em nome da Bancada do Partido dos Trabalhadores, fazer eco ao repúdio às colocações de Arnaldo Jabor, considerando que esse cidadão está no mínimo, tomado por uma maledicência, porque não há como aceitar as questões que ele colocou contra uma pessoa que tem uma vida pública digna e respeitada por todos nós: o Sr. Leonel Brizola. Não é assim que se faz política. Podemos discordar das idéias, podemos ter ideologias, programas, propostas partidárias diferentes, mas vivemos numa sociedade plural, onde os homens precisam ser respeitados, e tenho certeza de que uma dessas pessoas que o Brasil aprendeu a respeitar chama-se Leonel Brizola, um líder político que tem uma história rica em realizações. Nós, por mais discordância que pudéssemos ter com suas idéias, temos um respeito muito grande pelo seu trabalho.

Há poucos meses meu pai, que tem 86 anos, comentava que, quando ele, meu pai, era ativo militante político, dirigente partidário, Prefeito da sua cidade, o Brizola estava no lado oposto, e um fazia oposição cerrada ao outro. Ele comentava mais: hoje, o Brizola, com mais de 70 anos, mantém aquele vigor político que tinha naquele tempo, na década de 50, quando começou. E o meu pai disse que só isso bastaria para respeitar um homem que não arredou pé da sua proposta e que quer, obstinadamente, fazer alguma coisa dentro das suas idéias.

O Ver. Lauro Hagemann colocou e nós queremos fazer eco às palavras dele, o nosso profundo sentimento por aquela pessoa que aprendeu a admirar, respeitar, que é o Antoninho Gonzales. O falecimento dele deixa uma lacuna muito grande. Ele é o tipo da pessoa que este Arnaldo Jabor deveria procurar imitar, para não dizer as bobagens que disse, da forma como disse, grosseiramente, numa entrevista que deu numa viagem que fez aqui ao Rio Grande do Sul.

Queríamos, também, manifestar o nosso sentimento pelo falecimento prematuro do jornalista, que sabia ser jornalista, honrou este título, assim como muitos dos seus pares, entre eles o Alberto André, que é um dos mitos do jornalismo no nosso Estado.

Faz-me sinal o jornalista Adauto Vasconcellos, dizendo que é positivo o que estou falando.

Então, em nome do Partido, o nosso repúdio pelo que foi dito pelo Arnaldo Jabor. Vamos assinar juntos uma moção. E o nosso sentimento pelo falecimento de Antoninho Gonzales. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Passamos para à

 

PAUTA - DISCUSSÃO PRELIMINAR

 

1a SESSÃO

 

PROC. 2422/94 - SUBSTITUTIVO NO 03 ao Projeto de Lei complementar do Legislativo no 034/94, ambos de autoria do Ver. Antonio Holfeldt, que cria  Conselho Municipal de Cultura, com base na Lei Orgânica do Município de Porto Alegre e nas Leis Complementares nos 267, de 16/01/92, 293, de 28/04/93; oficializa a conferência Municipal de Cultura, e dá outras providências.

 

PROC. 1903/96 - PROJETO DE LEI EXECUTIVO NO 040/96, que cria funções regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho, pertencentes ao quadro Celetista em Extinção no DMAE (Agente de Serviços Externos).

 

PROC. 1782/96 - PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO LEGISLATIVO NO 012/96, de autoria do Ver. Luiz Negrinho, que altera o inciso IV e a alínea “e” do inciso V, do Artigo 12, da Lei Complementar no 373, de 25 de janeiro de 1996, que dispõe sobre o serviço funerário no âmbito do Município de Porto Alegre.

 

PROC. 1862/96 - PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO NO 037/96, que cria funções regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho, pertencentes ao Quadro Celetista em Extinção, no Departamento Municipal de Limpeza Urbana, e dá outras providências (Motorista).

 

PROC. 1883/96 - PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO NO 038/96, que declara de utilidade pública a Associação Escoteira Isaac Bauler.

 

PROC. 1949/96 - PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO NO 041/96, que autoriza a permuta do imóvel de Dinah Nichele, sito na Av. Campos Velho, 1086, pelo próprio municipal sito na Rua Silvério, 290.

 

PROC. 1993/96 - PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO NO 042/96, que declara de utilidade pública o Movimento Gnóstico Cristão Universal do Brasil na Nova Ordem - Centro de Estudos Porto Alegre.

 

PROC. 1941/96 - PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO EXECUTIVO NO 008/96, que dispõe sobre a alteração e criação de Unidades Territoriais de Planejamento na Área Urbana de Ocupação Intensiva.

 

2a SESSÃO

 

PROC. 2342/95 - SUBSTITUTIVO NO 01, de autoria do Ver. Nereu D`Ávila, ao projeto de Lei do Legislativo no 128/95, de autoria do Ver. Luiz Braz, que altera a Lei no 4791, de 17 de outubro de 1980, alterada pela Lei no 6719, de 20 de novembro de 1990, que denomina Esplanada Vaticano um logradouro público.

 

PROC. 1517/96 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO NO 075/96, de autoria do Ver. Pedro Ruas, que dispõe sobre a obrigatoriedade de uso de bancos estofados nos ônibus que realizam o transporte coletivo de passageiros, e dá outras providências.

 

PROC. 1632/96 - PROJETOS DE LEI DO LEGISLATIVO NO 093/96, de autoria do Ver. Raul Carrion, que proíbe a instalação de bombas de auto-serviço nos postos de abastecimento de combustíveis, e dá outras providências.

 

PROC. 1678/96 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO NO 097/96, de autoria do Ver. Décio Schauren, que denomina Rua José Zuffo Neto um logradouro irregular, localizado no Bairro agronomia.

 

PROC. 1684/96 - PROJETO DE LEI LEGISLATIVO NO 098/96, de autoria do Ver. Jocelin Azambuja, que instituiu o estacionamento temporário e rotativo de táxis defronte às casas noturnas e de espetáculos, e dá outras providências.

 

PROC. 1698/96 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO NO 100/96, de autoria do Ver. Décio Schauren, que denomina Rua Catuípe um logradouro irregular, localizado na Vila Panorama, no Bairro Lomba do Pinheiro.

 

PROC. 1783/96 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO NO 104/96, de autoria do Ver. Isaac Ainhorn, que declara de utilidade pública o Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da saúde.

 

PROC. 1791/96 - PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO NO 035/96, que declara de utilidade pública o Instituto de Desenvolvimento Cultural (IDC).

 

PROC. 1697/96 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO NO 099/96, de autoria do Ver. Elói Guimarães, que denomina João Roxo um logradouro público, localizado no Bairro Jardim São Pedro.

 

PROC. 1724/96 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO NO 101/96, de autoria do Ver. Nereu D`Ávila, que dispõe sobre a notificação compulsória de casos de desnutrição às autoridades da área de saúde pública.

 

PROC. 1754/96 - PROJETO DE RESOLUÇÃO NO 019/96, de autoria do Ver. Edi Morelli, que concede o título honorífico de Cidadão Emérito ao Senhor Luiz Antônio Cecchini.

 

PROC. 1827/96 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO NO 105/96, de autoria do Ver. Clóvis Ilgenfritz, que concede o título honorífico de Cidadão de Porto Alegre ao Senhor Moacyr Moojen Marques.

 

4a SESSÃO

 

PROC. 1612/96 - PROJETO DE EMENDA À LEI ORGÂNICA NO 003/96, de autoria do Ver. Elói Guimarães, que altera dispositivos da Lei Orgânica do Município de Porto alegre. (substituição do Prefeito durante seu impedimento)

 

O SR. PRESIDENTE: Com a palavra para discutir a Pauta, o Ver. Clóvis Ilgenfritz.

 

O SR. CLÓVIS ILGENFRITZ: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, antes que passe pelas três Sessões de Pauta, embora isso não seja necessário, sinto-me orgulhoso de dizer que estou propondo, pelo Processo 1827/96 - PLL 105/96, que esta Casa conceda o Titulo de Cidadão de Porto Alegre ao Sr. Moacyr Moojen Marques. Faço a menção, porque já estamos na segunda Sessão de Pauta e quem ler o Projeto, a justificativa e um pouco do currículo desse homem, que está justificando o Projeto, vai concordar com que ele é uma das pessoas mais apaixonadas por Porto Alegre e uma das pessoas que tem jogado todo o seu esforço e uma sabedoria de alto conhecimento técnico, mas também de alto compromisso humanístico para o urbanismo e organização espacial da nossa cidade. Foi um dos mentores e coordenadores principais do atual Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Porto Alegre, que é conhecido e tido em todo o nosso País e fora dele, como um Plano, para a época, altamente adiantado e que tem, hoje, sido motivo de pesquisa por pessoas de todo o mundo e, em especial, das cidades brasileiras. Moacyr Moojen Marques é o nosso homenageado por esse Projeto e acho que receberei o apoio de todos os Srs. Vereadores, como já recebi das Lideranças de Bancadas, que assinaram o Processo. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Havendo quorum, passamos à

 

ORDEM DO DIA

 

DISCUSSÃO GERAL

 

2a SESSÃO

 

PROC. 0603/96 - PROJETO DE EMENDA À LEI ORGÂNICA  NO 001/96, de autoria do Ver. José Valdir, que altera o  2o do Artigo 50, da Lei Orgânica do Município de Porto alegre (participação da comunidade nas etapas de elaboração do orçamento da Câmara Municipal de Porto Alegre). Com Emenda no 01.

 

Observações:

- discussão geral e votação nos termos do Artigo 130 e seus    , do Regimento       da CMPA;

- nos termos do Artigo 54, § 1o , do Regimento da CMPA, será desconsiderado o Parecer da Comissão Especial, tendo em vista o resultado de sua votação (empate).

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão (Pausa.) encerrada a discussão.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. 0782/94 - PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO LEGISLATIVO NO 011/94, de autoria da Vera. Maria do Rosário, que regulamenta o artigo 18 do Ato das Disposições Orgânicas Gerais e Transitórias da Lei Orgânica do Município de Porto Alegre (adaptação de rampas hidráulicas, nos veículos do transporte coletivo, para uso dos portadores de deficiência física). Com Emendas nos 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07 e 08.  

 

PARECERES

- da CCJ. Relator Ver. Elói Guimarães: pela aprovação do Projeto e das Emendas nos 01, 02, 03, 04, 05 e 06;

- da CEFOR. Relator Ver. Antonio Holfeldt: pela aprovação do Projeto e das Emendas nos 02, 03, 04, 05 e 06, e pela rejeição da Emenda no 01;

- da CUTHAB. Relator Ver. Pedro Ruas: pela aprovação do Projeto e das emendas nos 01, 02, 03 e 04, e pela rejeição das Emendas nos 05 e 06;

- da CECE. Relator Ver. Raul Carrion: pela rejeição do Projeto e das Emendas nos 01, 02, 03, 04, 05 e 06.

 

Observações:

- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - Art. 82, § 1o, I, da LOM;

- adiada a discussão por cinco Sessões.

 

O SR. PRESIDENTE: A mesa defere Requerimento da Vera. Maria do Rosário, que solicita a retirada de tramitação das Emendas de nos 02, 03 e 04 do PLCL no 011/94.

Em discussão (pausa.) Não havendo quem queira discutir, passamos para a votação do PLCL  no 011/94. A votação será nominal por solicitação do Ver. Luiz Braz.

(Após a chamada.) A votação foi de 12 votos SIM e 01 voto NÃO.

A Mesa informa que a votação está anulada por falta de quorum.

Estão encerrados os trabalhos.

 

(Encerra-se a Seção às 15h13min.)

 

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